terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Não tem vaidade, nem validade.




Ouvi os anjos orarem, enquanto viam de mansinho o efeito de terem colocado aqueles dois, frente a frente. Quantos deles aguardavam por essa data? Quantas datas passaram montando e remontando a magia que foi exposta ali?
Logo a censura da civilização... Essa mesmo, que vende suas jóias preciosas e os abacaxis geladinhos de mercado. Ela proibiu algumas ações. E veja só que maldade, quase que os dois não se esbarram. Foi preciso mais do que magia, foi preciso conscientização.
Ah... Se vivêssemos numa outra era...
A mulher dançaria ciranda. O homenzinho colheria uma coisa muito especial, um pedaço da natureza. Uma folha que mesmo tendo milhares de semelhantes e sementes, foi a que melhor fez a simbologia. Existiriam ventos e cores entre aqueles dois. Eles se olhariam. Se permitiriam. Mas a que?
A se tocarem. Invadiriam o palco ali mesmo, iriam se expor. Fariam palhaçada. Brincadeira de jovem criança. A mulher daria a mão. E entre aqueles dois, nada mais seria igual.
A mulher partiu.
O homenzinho se desinviculou.
E foi tudo muito válido.

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